Combate à Dengue: Um Alerta Crucial para a Saúde Pública
Todos contra a Dengue
A dengue, uma doença viral transmitida por mosquitos, continua a representar uma ameaça significativa para a saúde pública em muitas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo. Originária de áreas urbanas e semiurbanas, a dengue é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, embora o Aedes albopictus também possa desempenhar um papel na sua propagação.
Caracterizada por sintomas como febre alta, dores musculares e articulares, dor de cabeça intensa, fadiga e erupções cutâneas, a dengue pode variar de uma doença leve a uma forma grave potencialmente fatal, conhecida como dengue grave ou dengue hemorrágica. Esta última é marcada por complicações como sangramento, insuficiência de órgãos e choque, e requer cuidados médicos urgentes.
Um dos principais desafios no controle da dengue é a falta de uma vacina completamente eficaz. Embora várias vacinas tenham sido desenvolvidas e estejam em uso em algumas áreas, sua eficácia pode variar e, em muitos casos, ainda não está disponível universalmente. Portanto, o controle do mosquito vetor e a redução dos locais de reprodução do mosquito continuam sendo as estratégias fundamentais de prevenção.
De acordo com Site: Portal do Butantan, publicação em 02/02/2024: "A candidata a vacina contra a dengue em desenvolvimento pelo Instituto Butantan (Butantan-DV) mostrou eficácia de 79,6% com uma única dose, conforme resultados recém-publicados do ensaio clínico de fase 3. Esse esquema vacinal é muito importante no contexto de epidemias, em que fornecer uma rápida proteção à população é essencial, e facilita a logística e a adesão das pessoas à vacinação. Só em 2023, até novembro, o vírus da dengue havia infectado mais de 1,6 milhão de pessoas no Brasil, com quase mil óbitos, segundo o Ministério da Saúde e, atualmente, existem duas vacinas contra a dengue aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que demandam de duas a três doses para uma proteção completa."
Rondônia:
Ministério Da Saúde, publicação em 22/02/2024: "Em mais um importante passo para o enfrentamento das arboviroses e de conscientização sobre o aumento de casos de dengue no Brasil, o governo federal realiza uma mobilização nas escolas públicas do país contra o mosquito Aedes aegypti. Além de chamar e sensibilizar estados e municípios, a ação também faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola, reestruturado em 2023 e marca a união de esforços dos Ministérios da Saúde e da Educação, ressaltando a urgência de combater o mosquito. Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares. No âmbito do programa, 25 milhões de estudantes serão orientados em mais de 102 mil instituições públicas de ensino, sendo 771 em Rondônia.
Realizado durante a semana de abertura do calendário escolar das escolas públicas, o evento Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas foi aberto à comunidade local. Agentes de Combate às Endemias estiveram presentes para demonstrar a importância da eliminação de focos do mosquito e reforçar seu papel de proteção junto à comunidade. Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros)."
Além disso, a conscientização pública desempenha um papel crucial na prevenção da dengue. As comunidades devem ser educadas sobre a importância de eliminar recipientes de água estagnada, onde os mosquitos depositam seus ovos, e sobre as medidas de proteção individual, como o uso de repelentes de insetos e roupas que cubram a pele.
No entanto, apesar dos esforços de prevenção e controle, a dengue persiste como um desafio de saúde global. Fatores como urbanização rápida, mudanças climáticas e resistência do mosquito a inseticidas podem complicar ainda mais os esforços para controlar a propagação da doença.
Em última análise, enfrentar a dengue requer uma abordagem multifacetada e coordenada, que envolva a colaboração entre governos, organizações de saúde, comunidades locais e pesquisadores. Somente com um esforço conjunto e contínuo podemos esperar reduzir o impacto devastador dessa doença e proteger as populações vulneráveis em todo o mundo.
Vamos, juntos, combater esses mosquitos que tanto causam danos em nossa população!
Fontes de pesquisas e informações: Ministério Da Saúde e Portal do Butantan.
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